TP2 -Unidades 5 e 6
Unidade 5
Gramática
Gramática (do grego: γραμματική, transl. grammatiké, feminino substantivado de grammatikós) é o conjunto de regras individuais usadas para um determinado uso de uma língua, não necessariamente o que se entende por seu uso "correto". É ramo da Lingüística que tem por objetivo estudar a forma, a composição e a inter-relação das palavras dentro da oração ou da frase, bem assim o seu apropriado ou correto uso.
Gramática descritiva é uma gramática que se propõe a descrever as regras de como uma língua é realmente falada, a despeito do que a gramática normativa prescreve como "correto". É a gramática que norteia o trabalho dos lingüistas que pretendem descrever a língua tal como é falada.
As gramáticas descritivas estão ligadas a uma determinada comunidade lingüística e reúnem as formas gramaticais aceitas por estas comunidades. Como a língua sofre mudanças, muito do que é prescrito na gramática normativa já não é mais usado pelos falantes de uma língua. A gramática descritiva não tem o objetivo de apontar erros, mas sim identificar todas as formas de expressão existentes e verificar quando e por quem são produzidas.
Chama-se gramática normativa a gramática que busca ditar, ou prescrever, as regras gramaticais de uma língua, posicionando as suas prescrições como a única forma correta de realização da língua, categorizando as outras formas possíveis como erradas.
Frequentemente as gramáticas normativas se baseiam nos dialetos de prestígio de uma comunidade lingüística.
Embora as gramáticas normativas sejam comuns no ensino formal de uma língua, a sociolingüística vem favorecendo o estudo da língua como ela realmente é falada, e não como ela deveria ser falada.
Unidade 5
Gramática
Gramática (do grego: γραμματική, transl. grammatiké, feminino substantivado de grammatikós) é o conjunto de regras individuais usadas para um determinado uso de uma língua, não necessariamente o que se entende por seu uso "correto". É ramo da Lingüística que tem por objetivo estudar a forma, a composição e a inter-relação das palavras dentro da oração ou da frase, bem assim o seu apropriado ou correto uso.
Gramática descritiva é uma gramática que se propõe a descrever as regras de como uma língua é realmente falada, a despeito do que a gramática normativa prescreve como "correto". É a gramática que norteia o trabalho dos lingüistas que pretendem descrever a língua tal como é falada.
As gramáticas descritivas estão ligadas a uma determinada comunidade lingüística e reúnem as formas gramaticais aceitas por estas comunidades. Como a língua sofre mudanças, muito do que é prescrito na gramática normativa já não é mais usado pelos falantes de uma língua. A gramática descritiva não tem o objetivo de apontar erros, mas sim identificar todas as formas de expressão existentes e verificar quando e por quem são produzidas.
Chama-se gramática normativa a gramática que busca ditar, ou prescrever, as regras gramaticais de uma língua, posicionando as suas prescrições como a única forma correta de realização da língua, categorizando as outras formas possíveis como erradas.
Frequentemente as gramáticas normativas se baseiam nos dialetos de prestígio de uma comunidade lingüística.
Embora as gramáticas normativas sejam comuns no ensino formal de uma língua, a sociolingüística vem favorecendo o estudo da língua como ela realmente é falada, e não como ela deveria ser falada.
Gramática implícita ( internalizada )
Gramática implícita (ou internalizada) é definida como o conjunto de regras que o falante domina. É o conhecimento lexical e sintático-semântico que o falante possui e que permite que ele entenda e produza frases em sua língua.
A existência de uma gramática internalizada pode ser observada por dois fatos lingüísticos: o primeiro é a criança produzir formas não usadas por falantes adultos. Por exemplo, é comum a criança utilizar a conjugação dos verbos regulares (comi, escrevi) para os verbos irregulares (fazi, trazi). Este fato demonstra que ela tem uma regra internalizada para o uso de verbos, porém, por não conhecer as exceções (os irregulares), aplica a regra a todos os verbos.
O outro fato é a hiper-correção, que é a aplicação de uma regra de maneira generalizada, ainda que a regra não se aplique a determinado contexto. Por exemplo, um falante que produz formas como "meu fio" no lugar de "meu filho", ao ter contato com as formas reconhecidas como corretas, "filho", "velho", "baralho", pode ampliar o uso da regra em contextos onde não se aplica, como "pilha da cozinha" e "telha de aranha".
A existência de uma gramática internalizada pode ser observada por dois fatos lingüísticos: o primeiro é a criança produzir formas não usadas por falantes adultos. Por exemplo, é comum a criança utilizar a conjugação dos verbos regulares (comi, escrevi) para os verbos irregulares (fazi, trazi). Este fato demonstra que ela tem uma regra internalizada para o uso de verbos, porém, por não conhecer as exceções (os irregulares), aplica a regra a todos os verbos.
O outro fato é a hiper-correção, que é a aplicação de uma regra de maneira generalizada, ainda que a regra não se aplique a determinado contexto. Por exemplo, um falante que produz formas como "meu fio" no lugar de "meu filho", ao ter contato com as formas reconhecidas como corretas, "filho", "velho", "baralho", pode ampliar o uso da regra em contextos onde não se aplica, como "pilha da cozinha" e "telha de aranha".
Tipos de ensino de língua
b) Reflexivo – objetiva mostrar como uma determinada língua funciona.
c) Produtivo – objetiva ensinar novas habilidades lingüísticas.
Concepções de gramática
a) Conjunto sistemático de normas para bem falar e escrever, estabelecidas pelos especialistas, com base no uso da língua consagrado pela tradição (gramática normativa). Tudo o que foge ao padrão é "errado".
b) Descrição da estrutura e funcionamento da língua, de sua forma e função (gramática descritiva).
Saber gramática significaria ser capaz de distinguir, nas expressões de uma língua, as categorias, as funções e as relações que entram em sua construção, descrevendo com elas sua estrutura interna e avaliando sua gramaticalidade, o que implicaria a utilização de uma metalinguagem específica da teoria lingüística adotada.
c) Conjunto de regras internalizadas que o falante de fato aprendeu e das quais lança mão ao falar (gramática internalizada).
Saber gramática, então, não dependeria, em princípio, de escolarização ou de aprendizado sistemático, mas do amadurecimento progressivo, na própria atividade lingüística. Nessa concepção, não há o erro lingüístico, mas a inadequação da variedade lingüística utilizada em uma determinada situação de interação .
Unidade 6
FRASE , ORAÇÃO E PERÍODO
Frase é todo enunciado linguístico capaz de transmitir uma ideia. A frase é uma palavra ou conjunto de palavras que constitui um enunciado de sentido completo.
A frase não vem necessariamente acompanhada por um sujeito, verbo ou predicado. Por exemplo: «Cuidado!» é uma frase, pois transmite uma ideia - a ideia de ter cuidado ou ficar atento - mas não há verbo, sujeito ou predicado.
A frase se define pelo propósito de comunicação, e não pela sua extensão. O conceito de frase, portanto, abrange desde estruturas linguísticas muito simples até enunciados bastante complexos.
Já a oração é todo enunciado linguístico que tem o nucleo como o verbo, apresentando, desta maneira e na maioria das vezes, "termos essenciais da oração, sujeito e predicado".
Ex: «O menino sujou seu uniforme.»
O que caracteriza a oração é o verbo, não importando que a oração tenha sentido ou não sem ele.
O período é uma frase que possui uma ou mais orações, podendo ser:
Simples: Quando constituído de uma só oração.
Ex.: João ofereceu um livro a Joana.
Composto: Quando é constituído de duas ou mais orações.
Ex.: O povo anseia que haja uma eleição justa, pois a última obviamente não o foi.
Absoluta : quando é única em um período.
Ex.: O sonho não acabou.
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