O que é o GESTAR II?

É o Programa Gestão da Aprendizagem Escolar que oferece formação continuada em Língua portuguesa e Matemática aos professores dos anos finais (do sexto ao nono ano) do ensino fundamental em exercício nas escolas públicas. A formação possui carga horária de 300 horas, sendo 120 horas presenciais e 180 horas a distância (estudos individuais) para cada área temática. O programa inclui discussões sobre questões prático-teóricas e busca contribuir para o aperfeiçoamento da autonomia do professor em sala de aula.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

TREM DA VIDA: parada EDUCAÇÃO





Tanto tempo, juntos!Tanto...
Tantos dias nesse vagão.
O trem da vida passando
Horas, dias, vidas,
Sentimentos,
Vivemos em cada estação.
Tantas memórias, saberes...
Tantos encantos, palavras,
Diálogos, descobertas.
Nossas idéias, opinião.
Vamos seguindo viagens
Rumo a nossa profissão
Que tenhamos alguma sorte,
Norte certo,
Trabalho, encanto e muita luz...
Para este ano que começa,
Para os dias, anos,
Nova década,
Para o ideal que nos conduz.
Feliz Natal!Feliz 2010!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Projeto de Implantação do Programa Gestar II na Rede Municipal de Educação em Saquarema

Introdução

Diante da dificuldade enfrentada pelos professores para lecionar as aulas de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano na rede pública municipal surge o anseio de soluções para esse grande problema.
A necessidade de mudança vem com maior força após o grupo envolvido nesse projeto ter tomado conhecimento do material Gestar II. Um material riquíssimo, com textos atuais onde são abordados temas como a ética, a pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual (parâmetros curriculares).
Portanto, a vontade de melhorar as aulas de Língua Portuguesa e a inquietação do corpo docente no intuito de resgatar o interesse do aluno pela leitura e pela escrita norteou a elaboração desse projeto.
Sendo assim após uma análise do material do Gestar II e o aprofundamento do mesmo através do Curso de Formação Continuada de Professores dos anos/séries finais do Ensino Fundamental, o grupo que participa do mesmo, acha pertinente a implantação do Gestar II em toda a rede municipal de Educação.

Objetivo Geral

Implantar o Programa Gestão da Aprendizagem Escolar ao Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e desenvolvê-lo juntamente com os conteúdos programáticos já existentes a fim de alcançar o melhor desenvolvimento do aluno.

Objetivos específicos

· Trabalhar os conteúdos programáticos divididos por bimestres.
· Trabalhar as atividades dos AAA juntamente com os conteúdos abaixo relacionados (seguem em anexo os sumários AAA).
· Pesquisar o livro TP (como apoio às atividades propostas no AAA e procurar realizar atividades do avançando na prática dos livros de teoria e prática.
· Desenvolver as atividades do livro existente na escola como apoio às atividades propostas (Português - Linguagens -Willian Roberto Cereja - Thereza Couchar Magalhães.
· Sugerir livros paradidáticos durante o ano letivo.
Metodologia

Proporemos à Secretaria de Educação Municipal uma reunião no inicio do ano letivo com a tutora do Gestar II, Lillian Maria Anchieta e o grupo envolvido no projeto aos professores de Língua Portuguesa do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da Rede Municipal.
Nessa reunião serão abordados os objetivos a serem alcançados pelo grupo docente e também discutidas opiniões, reflexões, sugestões para ajustes necessários ao Projeto de Implantação do Gestar II.
Solicitaremos além dessa 1ª reunião, reuniões bimestrais para o acompanhamento do Projeto como também divulgação dos trabalhos realizados pelos alunos. Além de uma avaliação para sabermos como as turmas estão se comportando diante das propostas.
Portanto, a troca de ideias e sugestões (os professores deverão ter autonomia para fazer adaptações que acharem necessárias) serão de suma importância para a aprendizagem dos alunos.
Gostaríamos de ressaltar que o material Gestar II é muito enriquecedor, mas o professor é e sempre será o elemento principal no processo ensino-aprendizagem.




Conteúdos de Atividades de Apoio à Aprendizagem

6º ano__________ AAA 4
Ø Leitura e processos de escrita I

7º ano__________ AAA 6
Ø Leitura e processos de escrita II

8º ano_________ AAA 3 e 5
Ø Gêneros e tipos textuais
Ø Estilo, coerência e coesão

9º ano_________ AAA 1 e 2
Ø Linguagem e cultura
Ø Análise linguística e análise literária

*Pesquisar sobre os livros de Teoria e Prática referente aos AAA.
Sumário AAA4
Apresentação...................................................................................9
Introdução......................................................................................11
Unidade 13: Leitura, Escrita e Cultura 13
Aula 1: Ler para compreender 15
Aula 2: Imagens do dia-a-dia 17
Aula 3: Como escrever? 20
Aula 4: Texto enigmático 22
Aula 5: Caminhada da leitura 24
Aula 6: Situações de leitura 27
Aula 7: Placas, letreiros e sinais 30
Aula 8: O que dizem os rótulos? 34
Correção das atividades 37
Unidade 14: O Processo da Leitura .45
Aula 1: Uma estória curiosa 47
Aula 2: Inventando estórias 52
Aula 3: Seguindo as pistas do texto 55
Aula 4: A construção de significados 57
Aula 5: Do bilhete ao verbete 60
Aula 6: Conhecimentos do leitor 63
Aula 7: Em busca de significado 66
Aula 8: Futebol: bola, torcedores e palavras 68
Correção das atividades 71
Unidade 15: Mergulho no Texto 79
Aula 1: Pensando na forma e na função dos textos 81
Aula 2: Duvidando do texto 83
Aula 3: Investigando o texto 86
Aula 4: Textos dentro de outros textos 89
Aula 5: Para descobri r o texto 92
Aula 6: Descobrindo a organização do texto 94
Aula 7: Brincando de quebra-cabeça 97
Aula 8: Resumindo idéias 100
Correção das atividades 103
Unidade 16:A Produção Textual - crenças, teorias e fazeres.... 109
Aula 1: Mitos da escrita: dom ou trabalho? 111
Aula 2: Escrever para interagir com o outro 115
Aula 3: Propaganda e marketing 118
Aula 4: Causos coletivos 119
Aula 5: Concurso de frases 124
Aula 6: Descobrindo a capital 127
Aula 7: Carta à direção 129
Aula 8: De vendedor a escritor 131
Correção das atividades 135



6º ANO
1º Bimestre
· Alfabeto, ordem alfabética, letras e fonemas.
· Frase, tipos de frase.
· Pontuação.
· Sílabas (classificação quanto ao número e tonicidade).
· Encontros vocálicos e consonantais.
· Dígrafos (vocálicos e consonantais).
· Acentuação Gráfica.
· Novas regras ortográficas.
· Diálogo - Produção textual.
· História em quadrinhos.

2º Bimestre
· Estudo das classes gramaticais variáveis.
· Substantivos: classificação e flexões.
· Adjetivo: classificação e flexões.
· Artigo: classificação.
· Numeral: classificação.
· Descrição (produção textual)
· Acentuação Gráfica/ Novas regras ortográficas.
3º Bimestre

· Pronome: definição e classe gramatical
· Verbo: definição e flexões (número, pessoa, tempo, modo e conjugação).
· Formas nominais.
· Novas regras ortográficas (ortografia).
· Poema (produção textual)

4º Bimestre

· Produção textual.
· Narração.
· Estudo dos tempos verbais regulares: modo indicativo e seus tempos verbais
· Revisão dos bimestres anteriores
· Ortografia
· Acentuação gráfica




3º Bimestre

· Pronome: definição e classe gramatical
· Verbo: definição e flexões (número, pessoa, tempo, modo e conjugação).
· Formas nominais.
· Novas regras ortográficas (ortografia).
· Poema (produção textual)

4º Bimestre

· Produção textual.
· Narração.
· Estudo dos tempos verbais regulares: modo indicativo e seus tempos verbais
· Revisão dos bimestres anteriores
· Ortografia
· Acentuação gráfica

Sumário AAA6
Apresentação ............................................................................................................ 9
Introdução ................................................................................................................ 11
Unidade 21: Argumentação e linguagem .................................................. 13
Aula 1: Defendendo idéias ................................................................................ 15
Aula 2: Organizar e defender idéias ........................................................... 17
Aula 3: Investigando os argumentos do texto ...................................... 20
Aula 4: O senso comum na defesa de idéias .......................................... 23
Aula 5: Crenças do senso comum ................................................................. 26
Aula 6: Do geral para o particular ............................................................... 30
Aula 7: As diferentes pistas do texto ....................................................... 33
Aula 8: Os segredos das imagens ................................................................. 36
Correção das atividades ....................................................................................... 39
Unidade 22: Produção textual: planejamento e escrita ................. 47
Aula 1: Planejar passo a passo ..................................................................... .49
Aula 2: Para construir um texto poético .................................................. 53
Aula 3: Estratégias e dicas para o seu texto ........................................ 56
Aula 4: Construa as suas próprias estratégias ..................................... 59
Aula 5: Da ideia à escrita do texto ............................................................. 61
Aula 6: Reconhecendo as estruturas do texto ..................................... 63
Aula 7: Uma história maluca ........................................................................... 65
Aula 8: Sequência, ordem e clareza ........................................................... 67
Correção das atividades ...................................................................................... 69
Unidade 23: O processo de produção textual: revisão e edição 73
Aula 1: Como fazer uma revisão? ................................................................. 75
Aula 2: Ler, reler, rever e compreender .................................................. 78
Aula 3: Avaliação, revisão e reescrita ........................................................ 80
Aula 4: Procedimentos e parâmetros para rever um texto ........... 83
Aula 5: Da produção à edição ........................................................................ 86
Aula 6: Como preparar um texto para edição? ..................................... 88
Aula 7: Práticas de revisão e edição ........................................................... 90
Aula 8: Revisar o texto de um colega ........................................................ 92
Correção das atividades ...................................................................................... 95
Unidade 24: Literatura para adolescentes ............................................ 99
Aula 1: O que lemos? ......................................................................................... 101
Aula 2: Ler para conhecer e reconhecer diferentes textos literários 105
Aula 3: Textos que leio: literatura ou informação? ......................... 109
Aula 4: A qualidade do texto literário ...................................................... 112
Aula 5: A leitura literária: percepção e envolvimento do leitor .. 115
Aula 6: Ler para gostar ................................................................................... 122
Aula 7: Investigando o texto ........................................................................ 125
Aula 8: O espaço da poesia ........................................................................... 127
Correção das atividades


7º ano

1º Bimestre
· Revisão das classes gramaticais variáveis
· Estudo das classes gramaticais invariáveis
- Preposição
-Advérbio
-Conjunção
-Interjeição
· Ortografia
· Acentuação
· Pontuação
· Novas regras ortográficas
· Descrição

2º Bimestre
· Revisão dos verbos regulares
· Estudo dos verbos regulares(modo subjuntivo e imperativo )
· Ortografia
· Novas regras ortográficas
· Narração
· Fábulas e lendas
3º Bimestre

· Vozes verbais
· Verbos auxiliares
· Estudo dos verbos irregulares em todos os tempos verbais
· Produção textual
§ Diálogo
§ Discurso direto e indireto


4º Bimestre

· Frase, oração e período (noção)
· Sujeito e predicado
· Classificação do sujeito
· Acentuação / novas regras ortográficas
Sumário AAA3
Apresentação..................................................................................9
Introdução.....................................................................................11
Unidade 9: Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado 13
Aula 1: Reconhecendo gêneros textuais 15
Aula 2: Redescobrindo gêneros textuais 20
Aula 3: Caracterizando anúncios 23
Aula 4: Discutindo a função da imagem nos anúncios 26
Aula 5: Criando anúncios 28
Aula 6: Classificando recortes de texto 30
Aula 7: Criando pesquisas e entrevistas 33
Aula 8: Jogando com os gêneros 35
Correção das atividades 37
Unidade 10: Trabalhando com gêneros textuais .45
Aula 1: Descobrindo caminhos da poesia .47
Aula 2: Criando classificados 50
Aula 3: Comparando poemas 53
Aula 4: Criando textos a partir do tema Natal 57
Aula 5: Interpretando poemas 59
Aula 6: Vendo poesia 61
Aula 7: Descobrindo a poesia de cordel 65
Aula 8: Criando o varal de poesia 68
Correção das atividades 71
Unidade 11: Tipos textuais 79
Aula 1: Descobrindo os tipos textuais 81
Aula 2: Caracterizando a narração 84
Aula 3: Caracterizando a descrição 87
Aula 4: Identificando a mistura de tipos textuais 90
Aula 5: Criando textos descritivos 93
Aula 6: Caracterizando a dissertação 95
Aula 7: Emitindo opiniões 98
Aula 8: Identificando sequências tipológicas 100
Correção das atividades 1 03
Unidade 12: A inter-relação entre gêneros e tipos textuais 111
Aula 1: Caracterizando a carta íntima 113
Aula 2: Criando cartas 116
Aula 3: Descobrindo a estrutura do texto 118
Aula 4: Criando textos a partir de uma estrutura 121
Aula 5: Ligando o poético e o técnico 123
Aula 6: Experimentando ser professor 125
Aula 7: Ligando o poético e o prosaico 127
Aula 8: Criando poemas a partir do prosaico 130
Correção das atividades 133
Sumário AAA5
Apresentação...................................................................................9
Introdução......................................................................................11
Unidade 17: Estilística 13
Aula 1: Lendo imagens 15
Aula 2: A poesia na música 19
Aula 3: Brincando com os sons 22
Aula 4: Travalíngua 24
Aula 5: Construindo histórias 27
Aula 6: Provérbios de A a Z 29
Aula 7: Feijoada? 34
Aula 8: Brincadeira dos pontos 38
Correção das atividades 41
Unidade 18: Coerência Textual 47
Aula 1: Coerência no texto 49
Aula 2: Coerência em textos não verbais 50
Aula 3: Lendo tirinhas 53
Aula 4: O sentido do texto 57
Aula 5: A unidade das imagens 59
Aula 6: Organizando idéias 61
Aula 7: As pistas da coerência 64
Aula 8: Contexto e coerência 66
Correção das atividades 69
Unidade 19: Coesão Textual 77
Aula 1: As marcas do texto 79
Aula 2: Pistas da coesão do texto 81
Aula 3: Com a ajuda de uma lupa 83
Aula 4: Relacionando imagens 86
Aula 5: Palavras que colam idéias 88
Aula 6: Revele um enigma :90
Aula 7: Imagem e texto 93
Aula 8: O enlace de idéias 95
Correção das atividades 99
Unidade 20: Relações Lógicas no Texto 103
Aula 1: Para organizar as informações 1 05
Aula 2: Para construir sentido 1 07
Aula 3: O tempo no texto 109
Aula 4: O tempo e o sentido do texto 111
Aula 5: Elementos da narrativa 113
Aula 6: Semelhanças e diferenças entre os textos 115
Aula 7: Negar para afirmar 117
Aula 8: Ideias absurdas 119
Correção das atividades 121







8º ANO
1º Bimestre

· Revisão das classes gramaticais
· Frase, oração, período
· Sintaxe ( Sujeito / Classificação )
· Adjunto adnominal
· Predicado ( Tipos )
· Discurso direto e indireto
· Narração ( elementos da narrativa )
· Pontuação

2º Bimestre

· Transitividade verbal ( VTD, VTI,VTDI, VL E VI )
· Adjunto adverbial
· Predicativo do sujeito e do objeto
· Ortografia
· Linguagem formal e informal
· Crônica
· Textos publicitários
3º Bimestre

· Homônimos
· Parônimos
· Locução verbal
· Vozes verbais
· Agente da passiva
· Complemento nominal
· Acentuação gráfica
· Carta
· Relatório

4º Bimestre

· Aposto
· Vocativo
· Acentuação gráfica
· Dissertação
· Pontuação
Sumário – AAA1

Apresentação.................................................................................................7

Introdução......................................................................................................9

Unidade 1: Variantes linguísticas: dialetos e registros 13
Aula 1: Uma estranha passageira 15
Aula 2: Sociedade, cultura, língua 18
Aula 3: A gíria 24
Aula 4: O dialeto popular 27
Aula 5: A propaganda 32
Aula 6: Uma fábula moderna 34
Aula 7: Uma crônica bem-humorada .40
Aula 8: Discutindo sobre a língua 46
Correção das atividades 51

Unidade 2: Variantes linguísticas: desfazendo equívocos 57
Aula 1: Cada grupo social com seu modo de falar 59
Aula 2: Uma mensagem por e-mail. 65
Aula 3: Entrando na conversa 69
Aula 4: O texto literário 71
Aula 5: Comparando linguagens 76
Aula 6: Minha experiência com livros 80
Aula 7: Linguagem vaga 84
Aula 8: Existe linguagem "errada"? 87
Correção das atividades 93

Unidade 3: O texto como centro das experiências no ensino da língua 97
Aula 1: Construindo hipóteses sobre o texto 99
Aula 2: Verificando a correção das hipóteses 103
Aula 3: Criando um selo de qualidade 107
Aula 4: Uma entrevista: dialeto popular 11 O
Aula 5: Suprimindo as marcas de oralidade de um texto 116
Aula 6: Um poema de cordel piauiense 118
Aula 7: Propaganda: um outdoor 126
Aula 8: Criando um outdoor 130
Correção das atividades 135
Anexo I 143

Unidade 4: A intertextualidade 145
Aula 1: Um texto de memórias 147
Aula 2: Intertextualidade: diálogo entre textos 153
Aula 3: Paráfrase: dois modos de noticiar o mesmo fato 157
Aula 4: Paródia: Branca de Neve 160
Aula 5: Paródias de provérbios 164
Aula 6: Ponto de vista 170
Aula 7: Quem conta um conto, aumenta um ponto 173
Aula 8: Uma semana e vários pontos de vista 177
Correção das atividades 183
Sumário AAA6
Apresentação ............................................................................................................ 9
Introdução ................................................................................................................ 11
Unidade 21: Argumentação e linguagem .................................................. 13
Aula 1: Defendendo idéias ................................................................................ 15
Aula 2: Organizar e defender idéias ........................................................... 17
Aula 3: Investigando os argumentos do texto ...................................... 20
Aula 4: O senso comum na defesa de idéias .......................................... 23
Aula 5: Crenças do senso comum ................................................................. 26
Aula 6: Do geral para o particular ............................................................... 30
Aula 7: As diferentes pistas do texto ....................................................... 33
Aula 8: Os segredos das imagens ................................................................. 36
Correção das atividades ....................................................................................... 39
Unidade 22: Produção textual: planejamento e escrita ................. 47
Aula 1: Planejar passo a passo ..................................................................... .49
Aula 2: Para construir um texto poético .................................................. 53
Aula 3: Estratégias e dicas para o seu texto ........................................ 56
Aula 4: Construa as suas próprias estratégias ..................................... 59
Aula 5: Da ideia à escrita do texto ............................................................. 61
Aula 6: Reconhecendo as estruturas do texto ..................................... 63
Aula 7: Uma história maluca ........................................................................... 65
Aula 8: Sequência, ordem e clareza ........................................................... 67
Correção das atividades ...................................................................................... 69
Unidade 23: O processo de produção textual: revisão e edição 73
Aula 1: Como fazer uma revisão? ................................................................. 75
Aula 2: Ler, reler, rever e compreender .................................................. 78
Aula 3: Avaliação, revisão e reescrita ........................................................ 80
Aula 4: Procedimentos e parâmetros para rever um texto ........... 83
Aula 5: Da produção à edição ........................................................................ 86
Aula 6: Como preparar um texto para edição? ..................................... 88
Aula 7: Práticas de revisão e edição ........................................................... 90
Aula 8: Revisar o texto de um colega ........................................................ 92
Correção das atividades ...................................................................................... 95
Unidade 24: Literatura para adolescentes ............................................ 99
Aula 1: O que lemos? ......................................................................................... 101
Aula 2: Ler para conhecer e reconhecer diferentes textos literários 105
Aula 3: Textos que leio: literatura ou informação? ......................... 109
Aula 4: A qualidade do texto literário ...................................................... 112
Aula 5: A leitura literária: percepção e envolvimento do leitor .. 115
Aula 6: Ler para gostar ................................................................................... 122
Aula 7: Investigando o texto ........................................................................ 125
Aula 8: O espaço da poesia ........................................................................... 127
Correção das atividades

9º ANO

1º Bimestre
· Morfologia e sintaxe ( revisão das funções dadas na série anterior )
· Período Composto por Coordenação ( Orações Coordenadas )
· Período Composto por subordinação ( Orações subordinadas substantivas )
· Ortografia
· Acentuação ( regras especiais )
· Elementos da narrativa
· Discurso direto e discurso indireto
· Emprego do hífen ( alguns casos )

2º Bimestre
· Pronome relativo
· Período Composto por subordinação ( Orações subordinadas adjetivas )
· Figuras de linguagem
· Ortografia
· Acentuação gráfica
· Descrição ( física e psicológica )
· Emprego do hífen ( alguns casos )
· Emprego do hífen ( alguns casos )
3º Bimestre

· Período Composto por subordinação ( Orações subordinadas adverbiais )
· Estrutura de palavras
· Processo de formação de palavras
· Acentuação gráfica
· Emprego do hífen ( alguns casos )
· Dissertação


4º Bimestre

· Crase
· Regência verbal
· Regência nominal
· Concordância nominal e verbal
· Resumos
· Resenha


Cronograma

Ø Apoio da Secretaria de Educação para a viabilidade do projeto.
Ø Esse projeto deverá ter a duração de um ano ( ano letivo ).
Ø Circulares durante o ano letivo com informações sobre as reuniões e encontros.
Ø Os trabalhos do Gestar deverão ser expostos nas respectivas escolas.
Ø Ao final do ano letivo haverá a culminância do Gestar ( com colocação dos docentes, trabalhos realizados pelos alunos ), a data será combinada posteriormente.






Equipe de Trabalho

Ø Todos os professores de Língua Portuguesa do 6º ao 9º ano da Rede Municipal de Educação deverão estar inseridos nesse projeto.





Avaliação

Ø Relatórios sobre as atividades e comentários durante as reuniões (reflexão e viabilização de retomadas, um novo planejamento se for necessário).
Ø Inserir questões das atividades do Gestar II nas avaliações bimestrais (já existentes na Rede Municipal).





Corpo Docente Responsável pelo Projeto

Andréa de Araújo
Lindinalva Maria Ferreira Coelho
Marta Celia Muniz
Nilzelene Pinheiro Oliveira
Verônica Amorim de Souza Mata








domingo, 13 de dezembro de 2009






"Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho".







Ah! Saudades...




"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre."Cecília Meireles
O Gestar II foi um aprendizado muito grande. Tive a oportunidade de estar com pessoas maravilhosas e vivenciar e ouvir coisas que acrescentaram muito na minha vida pessoal e profissional.
Tivemos no início algumas dificuldades como: local para ministrar as aulas, mas não foi um empecilho para que o Gestar não acontecesse. A saudade dessa 1ª turma já é enorme! Passamos tempos juntos, aprendendo , avaliando e dividindo saberes.
Os cursistas estavam o tempo inteiro animados, loucos pela descoberta, e não escondiam a satisfação com o material.
Sinto-me agraciada por ter sido um fio condutor do GestarII em meu município, e pela oportunidade de participar de um programa que deu certo, que vimos frutos. Aos cursistas só tenho a agradecer pela satisfação e empolgação das aulas. Quero agradecer também a minha coordenadora Celinha pelo apoio e por estar sempre ao meu lado apoiando-me e dando suportes para que o Gestar fosse um sucesso. Meu muito obrigado a vocês.
Lillian

Avaliação do Gestar pelos cursistas




O curso Gestar nos proporcionou ânimo para ministrar as aulas com entusiasmo.
Nós, professores participantes do curso, sempre que nos escrevíamos para algum curso na área educacional tínhamos vontade de encontrar soluções para os nossos problemas em sala de aula.
Problemas estes que nos deixavam impotentes diante dos desinteresses de alguns alunos ou dificuldade de aprendizagem dos mesmos.
O Gestar II abriu novos horizontes em virtude da diversidade de atividades propostas e também nos deu oportunidade de estudo ( teórica e prática ).
Gostaríamos muito de um novo curso Gestar onde se trabalhasse a gramática.
Cursistas do GestarII- Reaprendendo Saquarema

"Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção"





"Educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que pouco sabem - por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais".
Paulo Freire

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino".
( Paulo Freire )

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.



"Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado".Rubem Alves

MEMORIAL DE LEITURA

Meu processo de alfabetização deu-se muito cedo. Aos 4 anos já arriscava a leitura, meio sem saber.O mundo das letras me encantava. Aos cinco anos fui alfabetizada, e a partir daí não parei de ler.Minhas primeiras leituras foram nos livros didáticos, adorava os textos ...mais tarde devorava os clássicos infantis: Branca de Neve, O patinho feio, Pinóquio, Chapeuzinho Vermelho, Cinderela...e outros. Gostava também das revistas em quadrinhos.

Quando fui para o Ensino Fundamental II outro mundo surgiu para mim. A professora de Português e seus paradidáticos... o primeiro que li e me apaixonei, porque até então não havia tido contato com aquele tipo de leitura, foi " O Caso da Borboleta Atíria", acho que li umas 4 quatro vezes. Depois veio Cem Noites Tapuias, Um cadáver ouve rádio, O mistério do cinco Estrelas, O escaravelho do diabo e outros da coleção vaga-lume.

No 8º ano li "A Moreninha" e me encantei com o romance. Na escola vivíamos trocando revistas e romances : Sabrina, Júlia e Bianca. Sidney Sheldon me fascinou em "Se houver amanhã". Depois vieram: A herdeira, Escrito nas Estrelas, O reverso da Medalha, Um capricho dos Deuses, Lembranças da meia-noite e outros que não lembro o nome.

No Ensino Médio tive acesso a outras obras de José de Alencar, Machado de Assis e Jorge Amado.

Na faculdade tive que reler algumas obras , mas o olhar era diferente, via coisas que antes não havia visto. O olhar era crítico, era de análise.

Quando comecei a dar aulas de Língua Portuguesa, a Secretaria Municipal de Saquarema lançou a proposta de Roda de Leitura nas aulas de português. Uma aula era destinada somente a leitura. Separávamos textos, trocávamos textos e quanto era deliciosa e prazerosa aquelas aulas. A emoção era posta a prova e através dos textos falávamos sobre qualquer assunto.Foi uma troca incrível! Quando encontro os alunos daquela época, eles comentam que a Roda de Leitura fez uma diferença nas suas vidas. E não há nada mais gratificante do que você saber que contribuiu de alguma forma para a Formação do outro.

Minhas leituras continuam, profissional ou prazerosa, e sei que tenho muito ainda a aprender através da leitura.

Texto Argumentativo


Quem deseja estas flores?
que enfeitam e perfumam o ambiente
tem flores de todas as nações,
tem rosas que representam o amor de
cada manhã, o girassol que encanta com a sua beleza e ternura.
Vocês sabiam que um jarro de flores
é mais valioso que um diamante?
Podem não durar tanto quanto um
mas são mais valiosas porque alegram todo o ambiente em que está...
Quem deseja comprar?
Garanto que não se arrependerá!!!
CMEPM- professora cursista Marta Célía
Aluna: Angélica - 8º ano

Declamando


"Pescando saúde: aproveitando melhor os alimentos" Professora cursista Angela Blauth Jannuzzi




Descrição


"Verdadeira História do Lobo"- Alexandre Lobo




Nossas atividades...




sábado, 12 de dezembro de 2009



GESTAR II – Língua Portuguesa

TP I-UNIDADE I- VARIANTES LINGUÍSTICO: DIALETOS E REGISTROS.
A língua não se apresenta uniforme e única: ela apresenta variações, conforme os grupos que a usem. Cada uma das variantes da língua usada por um grupo apresenta regularidades, recursos normais para aquele grupo, e chama-se dialeto.
Os principais dialetos são: o etário (da criança, do jovem e do adulto); o geográfico, ou regional; o de gênero (feminino e masculino) ; o social (popular e culto); o profissional.Os dialetos são equivalentes do ponto de vista linguístico: nenhum é melhor do que outro. Cada um cumpre perfeitamente suas funções comunicativas, no âmbito em que é usado. Considerar um superior a outro é um preconceito sem fundamento.
O idioleto é o conjunto de marcas pessoais da língua de cada indivíduo, como resultante do cruzamento dos vários dialetos (etário, regional, profissional, de gênero, social) que constituem a sua fala..
1- A língua é um sistema aberto, o que possibilita uma grande variedade de usos. Assim, ao lado de regras sistemáticas que todos os seus falantes devem seguir, aparecem as variantes da língua, que podem referir-se ao uso de um grupo, ou ao uso de cada locutor, no momento específico da interação.
2- Cada variante que marca o uso que determinado grupo faz da língua constitui um dialeto.
3- Os dialetos principais são definidos do ponto de vista geográfico, etário, sociocultural, de gênero e de profissão.
4- Os dialetos, como as línguas, preenchem as necessidades do grupo social que os usa, não havendo, portanto, um melhor do que outro.
5- Os dialetos não são compartimentos isolados: ao contrário, recebem influências uns dos outros.
6- O registro é a variante escolhida pelo sujeito em cada ato específico de comunicação, segundo o contexto.
7- Os registros são basicamente dois: o formal e o informal, segundo o distanciamento requerido pela situação. Entre os dois extremos, há muitas gradações.
8- Os registros podem apresentar-se tanto na forma oral como na forma escrita da língua.
9- Os registros põem por terra a distinção do certo/errado, passando a discussão para o campo do adequado/inadequado.
10- Essas considerações nos levam a rever nossa atuação como professores de Língua Portuguesa. Em sala de aula, é fundamental criar oportunidades para que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros diferentes se apresentem para a sua reflexão e discussão e como ponto de partida para a produção de textos igualmente diversificados. Esse é, afinal, o objetivo maior do ensino da língua: desenvolver no sujeito a competência para a leitura e produção de textos.

ATIVIDADE- VARIANTES LINGUÍSTICO

Leia a carta do Alfredão e discuta o problema de comunicação que houve porque os interlocutores não partilhavam o mesmo código.Alfredão é um rapaz simpático, sociável e adora viajar. Numa de suas viagens ao interior, um inesperado acidente com o carro, obriga-o a ficar no mato. Por sorte, um fazendeiro socorreu-o, dando-lhe abrigo. Com o auxílio do fazendeiro, Alfredão pôde retornar à sua cidade. Já em casa, o moço felicíssimo pela ajuda que recebera, resolveu agradecer ao fazendeiro, através da seguinte carta:
Carta do Alfredão:
“Paz e amor, bicho...você me amarrou na sua cara legal, muito barra- limpa. Achei jóia sua, quando sacou que eu estava na pior, com minha máquina transando no meio do mato, dentro daquele breu. O envenenamento do meu carango sempre me deixa baratinado e você ligou bacana, levando-me para o seu habitat. No dia seguinte, com colher de chá que você me deu com o seu trator, consegui emplacar no asfalto e batalhar firme uma carona até conquistar a metrópole.
Como não pudemos transar melhor, espero você para vir moitar uns dias comigo em minha lona legal, onde poderemos curtir fino papo com a turma ou transar com as doidonas das motocas, com suas calças apertadas e blusas transparentes. Você poderá ir comigo para uma discoteca ou um inferninho e tenho certeza, adorará a onda do travoltismo.
Curtiremos um som jóia ou sacaremos umas minas no asfalto, para um programa bem legal. Fique na minha, você vai gamar.
Do chapa, Alfredão

Resposta do Bertolino:

Senhor Alfredão

Não entendi bulhufas de sua carta, é muita confusa e estou muito aborrecido por você começar me chamando de bicho, quando fui seu amigo sem o conhecer. Além do mais, devo dizer-lhe que sou macho pra burro. Se quiser experimentar, volte aqui, seu cachorrão. Não amarrei você em coisa alguma, o que fiz foi tratá-lo como gente civilizada. Se você achou alguma jóia aqui, deveria ter entregue à dona da casa. O que você praticou é caso de roubo. Outra coisa errada a sua, não tirei você de nenhum breu. Isso aqui não existe. Acho que você está meio tantã. Também não lhe dei nenhuma colher de chá. Se por acaso você levou alguma coisa, que e pelo que eu senti, é costume em você, pode ficar com ela de recordação.
Gostaria de saber quem foi o cretino que jogou veneno no seu carro, pois se foi algum empregado meu, vou mandá-lo embora. Aqui tem curtume e não vou sacrificar minhas aves para dar o papo você. Quanto a ir para o inferno com você, pode ir sozinho. Sou muito religioso, inferno é feito para gente igual a você. O tal de negócios de minas e jóias não serve para mim. Nunca tive gosto nem tempo para bancar o garimpeiro. Também não sou marinheiro e não entendo de ondas.
Olha, moço, eu aqui sou muito conhecido e respeitado por todos. Pelo Juiz, pelo Padre, por políticos e pelo povo. Nunca alguém me chamou de bicho ou por outro nome de animais. Vê se me respeita, moço.
Bertulino

TP I-UNIDADE II- VARIANTES LINGUÍSTICO: DESFAZENDO EQUÍVOCOS
1 – A norma culta não é melhor do que os outros dialetos: estes, tanto quanto a norma culta, cumprem perfeitamente sua função no ambiente em que são usados e com as pessoas desse ambiente.
2 – Aprender a norma culta é ter mais uma opção de uso da língua, importante em muitos momentos e ambientes. Quanto mais opções o sujeito tiver de uso da língua, mais ele vai poder atuar na sua comunidade e se desenvolver como cidadão.
3 – Ninguém deve ser discriminado por apresentar um comportamento lingüístico diferente do outro.
A norma culta é um dos dialetos definidos por critérios socioculturais. Como para todas as línguas, a norma culta é escolhida como norma-padrão, que é usada nos documentos, sobretudo os oficiais, em grande parte da literatura, dos escritos e falas da imprensa. Sua maior característica é a correção pautada na gramática normativa. No entanto, não é melhor nem pior, mais bonita ou mais feia do que qualquer outra norma/dialeto. Por outro lado, não é obrigatoriamente o espaço da língua escrita ou da literatura.
Deve, ser trabalhada na escola, como o dialeto que o aluno deve ir aos poucos dominando, por ser o mais adequado a certas situações de comunicação.
• 1- A norma culta é um dos dialetos da língua. É o dialeto utilizado na absoluta maioria dos documentos oficiais e públicos de um país. Não é melhor nem pior do que os demais dialetos; por isso, seu uso não pode ser critério de discriminação ou valorização dos sujeitos. (Aliás, nenhum critério deve servir à discriminação).
• 2- Como norma-padrão, a norma culta é ensinada na escola. Seu conhecimento e domínio ajudará o aluno a ampliar sua competência lingüística, permitindo-lhe um acesso mais fácil a muitos documentos e bens culturais.
• 3- A literatura pode ou não utilizar a norma culta. Seu objetivo não é “ficar dentro das regras”, mas buscar qualquer dialeto ou registro que melhor consiga criar a linguagem do mundo criado por ela, com seus significados.
• 4- As duas modalidades da língua – a oral e a escrita – são igualmente importantes e apresentam ambas as possibilidades de uso, tanto do registro formal quanto do informal.
• 5- As duas modalidades devem ser trabalhadas na escola tanto do ponto de vista da locução quanto da interlocução. Assim, ouvir e falar, ler e escrever, devem ser atividades constantes na sala de aula.
• 6- Como sempre, vale a pena salientar que as situações de interlocução são extremamente complexas e não temos muitos casos “puros” de dialetos, da mesma forma que os registros apresentam uma gama infinita de formalidade/informalidade e as modalidades oral e escrita não são campos fechados, sem interferência uma sobre a outra.
• 7- Nas atividades de linguagem, é fundamental oferecer aos alunos exemplos diversos de bons textos, orais e escritos, produzidos com objetivos e em situações diferentes, literários e não literários, em registros e modalidades distintos, de modo a não estabelecer relações indevidas entre escrita, norma culta e registro formal e literatura, ou fala e informalidade. Para isso, os próprios textos produzidos pelos alunos podem ser ótimo material de discussão.
TP I-UNIDADE III – O TEXTO COMO CENTRO DAS EXPERIÊNCIAS NO ENSINO DA LÍNGUA.
Objetivos:

1 – conceituar texto ;
2 – indicar as razões do estudo prioritário de textos no ensino/aprendizagem de línguas;
3 – reconhecer os diferentes pactos de leitura dos textos.
TP I-UNIDADE IV – A INTERTEXTUALIDADE.
Objetivos:
1 – identificar os traços da intertextualidade em nossa interação cotidiana;
2 – identificar os vários tipos de intertextualidade;
3 – identificar os pontos de vista nas diversas interações humanas
Como realizar a intertextualidade

A competência em leitura e em produção textual não depende apenas do conhecimento do código lingüístico. Para ler e escrever com proficiência é imprescindível conhecer outros textos, estar imerso nas relações intertextuais, pois um texto é produto de outro texto, nasce de/em outros textos.
A essa relação (que pode ser explícita ou implícita) que se estabelece entre textos dá-se o nome de intertextualidade. Ela influencia decisivamente, como estamos afirmando, o processo de compreensão e de produção de textos.
Quem lê deve identificar, reconhecer, entender a remissão a outras obras, textos ou trechos.
As obras científicas, os ensaios, as monografias, as dissertações, as teses, por exemplo, remetem explicitamente a autores reconhecidos, que corroboram os pontos de vista defendidos. A compreensão de uma charge de jornal implica o conhecimento das notícias do dia. A leitura de um romance, conto ou crônica aponta para outras obras, muitas vezes de forma implícita. Nossa compreensão de um texto depende assim de nossas experiências de vida, de nossas vivências, de nosso conhecimento de mundo, de nossas leituras. Quanto mais amplo o cabedal de conhecimentos do leitor maior será sua competência para perceber que o texto dialoga com outros, por meio de referências, alusões ou citações, e mais ampla será sua compreensão.
As referências são muitas vezes facilmente perceptíveis, identificadas pelo leitor. Por exemplo, no anúncio publicitário sobre meias "Os fins justificam as meias", o leitor percebe de imediato a recriação da máxima "Os fins justificam os meios". Há, por outro lado, referências, alusões muito sutis, compartilhadas ou identificadas apenas por alguns leitores, que têm um universo cultural, um conhecimento de mundo muito amplo.

CONHECIMENTO DE MUNDO E LEITURA
Genericamente, pode-se afirmar que uma leitura proveitosa pressupõe, além do conhecimento linguístico, um conjunto de informações exteriores ao texto, o que se costuma chamar de conhecimento de mundo.
Às vezes, quando um texto é ambíguo, é o conhecimento de mundo que o leitor tem dos fatos que lhe permite fazer uma interpretação adequada do que se lê. Assim, a compreensão do texto depende também do conhecimento de mundo, o que nos leva à conclusão de que o aprendizado da leitura depende não só das aulas de Português, mas também de todas as outras matérias estudadas, e de todas as informações que chegam ao leitor.

INTERTEXTUALIDADE
1-TEXTO

Unidade lingüística concreta(perceptível pela visão ou pela audição) que é tomada pelos usuários da língua (falante/escritor/ouvinte/leitor), em uma situação de interação comunicativa específica, como uma unidade de sentido e como preenchendo uma função comunicativa reconhecível e reconhecida, independentemente de sua extensão .

2- DISCURSO

Qualquer atividade produtora de efeitos de sentido entre interlocutores, portanto, qualquer atividade comunicativa, englobando os enunciados produzidos pelos interlocutores e o processo de sua enunciação, que é regulado por uma exterioridade sócio- histórica e ideológica que determinam as regularidades lingüísticas e seu uso, sua função.

3- TEXTUALIDADE

É a condição de um texto. É o que faz um amontoado de frases ou palavras um texto.
É estabelecida pela coerência e não só pela coesão.

4- INTERTEXTUALIDADE

A intertextualidade é o diálogo de um texto com outros textos
Forma
Conteúdo
Tipologia
5-OCORRÊNCIAS:
1-ALUSÃO
2-CITAÇÃO
3-PARÓDIA
4-PARÁFRASE
5-APROPRIAÇÃO


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Relatório GESTAR II- Língua Portuguesa
Formador: Lillian Maria de Anchieta
Município: Saquarema
Nº de turma: 01
Nº de cursistas: 08

CURSISTAS:
1- Andrea de Araújo
2- Angela Blauth Jannuzzi
3-Lindinalva Mª . F. Coelho
4- Marta Célia M. Custódio
5- Neli Vicente Bernardo
6- Nilzelene Pinheiro Oliveira
7- Verônica A. de souza Mata
8-Rosana C. de M. Gouveia

“ Feliz aquele que transfere o que sabe, e aprende o que ensina”
( Cora Carolina )

Saquarema, 08 de maio de 2009.
1º Encontro
  • Duração: 09h às 12h
  • Divulgação do Projeto

  • A reunião foi aberta pela Secretária de Educação falando sobre a adesão do nosso município ao projeto e apresentando o formador responsável pelo Gestar de Língua Portuguesa. Em seguida, a Secretária pediu que a formadora de Língua Portuguesa prosseguisse com a reunião. A formadora falou sobre o projeto, explicando-o e tirando as dúvidas que foram surgindo no decorrer da reunião. Então,realizou-se as inscrições do curso.
Saquarema, 29 de abril de 2009.
2º Encontro

  • Duração: 13h às 18h
  • Recepção
  • Apresentação da proposta do Gestar II
  • Entrega do material
  • Explicação sobre a organização do material
  • Leitura de um texto da revista Nova Escola ( Ano XXIV. Nº 219 . JAN-FEV 2009);Título: ESCREVER DE VERDADE.( Para produzir textos de qualidades, seus têm de saber o que querem dizer, para quem escrevem e qual é o gênero que melhor exprime essas idéias. A chave é ler muito e revisar continuamente. Thais Gurgel)
  • Estudo da Unidade 9 e 10– Gêneros Textuais TP3

Foram distribuídos vários tipos de gêneros textuais. A partir desses gêneros ,foram discutidas e analisadas as unidades 9 e 10. Como atividade, a formadora pediu que os cursistas se dividissem em grupos e criassem a partir do gênero textual receita ( estrutura ) um novo gênero textual.

Saquarema,13 de maio de 2009.
3º encontro

Duração: 13h às 18h

  • Recepção
  • Realização da Oficina 5 ( unidade 10 ) TP3
  • Estudo das unidades 11 e 12- (TIPOS TEXTUAIS E INTER-RELAÇÃO ENTRE GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS)TP3
    ·
A professora distribuiu textos que continham os diversos tipos textuais. A partir deles deu-se a análise e discussão sobre o assunto.Como atividade, o formador apresentou um trecho de um texto do gênero conto e pediu que os cursistas analisassem as várias sequências tipológicas existentes.


Saquarema, 27 de maio 2009.
4º encontro
  • Duração: 13h às 18h
  • Recepção
  • Realização da Oficina 6 ( Unidade 12 ) TP3
  • Estudo das unidades 13 e 14 ( Leitura, escrita e cultura – O processo da leitura ) TP4
  • Apresentação do filme “ Narradores de Javé”. As discussões das unidades 13 e 14 foram abordadas a partir dos elementos apresentados no filme.


    Saquarema, 10 de junho de 2009.
5º encontro
  • Duração: 13h às 18h
  • Recepção
  • Realização da Oficina 7 ( Unidade 14 )
  • Estudo das unidades 15 e 16 ( Mergulho no texto – A Produção Textual)
Foi proposto pela professora uma REDAÇÃO CEGA. São colocadas palavras que não usamos com freqüência. Os cursistas teriam que fazer uma redação utilizando todas as palavras mesmo sem saber seu significado. No final todos leram suas redações, e o formador explicou o significado de cada uma delas. Os cursistas adoraram a atividade.

Obs.: Keyla, os cursistas têm elogiado muito o material do Gestar II. Mostram-se super entusiasmados, e até dizem que o tempo que passamos juntos é muito curto. Estou muito satisfeita com o aprendizado e a satisfação que o Gestar II tem me dado. Espero ter alcançado os objetivos.



“Letrar é mais que alfabetizar...”

Saquarema, 24 de junho de 2009.
6º encontro
  • Duração: 13h às 18h
  • Recepção
  • Realização da oficina 8
  • Estudo das unidades 17 e 18.
Foi proposto pela formadora a leitura do texto “ Os diferentes estilos de Paulo Mendes Campos.”
A professora sugeriu que os professores se dividissem em grupos e reescrevessem a notícia empregando um novo estilo.
Ao término das atividades foram lidos os textos e tecidos comentários sobre os mesmos.


Saquarema, 08 de julho de 2009.
7º encontro
  • Duração: 13h às 18h
  • Recepção
  • Realização da oficina 9
  • Estudo das unidades 19 e 20.
Análise de diferentes textos envolvendo coesão e coerência na construção da textualidade.
As atividades foram encerradas com um delicioso lanche com os professores, o formador e o coordenador. E também com uma conversa sobre o Gestar, o que tinha mudado na experiência profissional de cada um até ali. A conversa foi positiva e todos os professores se mostraram satisfeitos e muito entusiasmados com o Programa Gestar II.
Saquarema, 15 de julho de 2009.
8º encontro
  • Duração: 13h às 18h
  • Recepção
  • Realização da Oficina 10
  • Orientação do Projeto
Após realização da Oficina, conversamos sobre a elaboração dos projetos.
Os cursistas encontram-se animados e dispostos. Houve uma grande troca de experiências .
Saquarema, 26 de agosto 2009.
9º encontro
  • Duração: 13h às 18 h
  • Recepção
  • Realização da Oficina 10
  • Estudo do TP6- unidades 21 e 22

Foi distribuído figuras para que os cursistas a partir delas criassem um texto Argumentativo.

Saquarema, 09 de de sembro de 2009.

10º encontro

  • Duração: 13h às 18h
  • Recepção
  • Realização da Oficina 11
  • Estudo do TP6- unidades 23 e 24.
  • Vídeo: Letramento

Os cursistas falaram sobre suas bagagens de leitura e como desenvolver no aluno o gosto da leitura. Alguns cursistas contaram como fazem para despertar o interesse da turma. Foi uma troca muito positiva.

Saquarema , 23 de setembro de 2009.

11º encontro

  • Recepção
  • Realização da Oficina 12
  • Estudo do Tp1- Unidades 1 e 2
  • Apresentação de uma tirinha do Chico Bento

Foi apresentada uma carta do Alfredão , onde os cursistas teriam que discutir o problema de comunicação que houve porque os interlocutores não partilhavam o mesmo código. Alfredão é um rapaz simpático, sociável e adora viajar. Numa de suas viagens ao interior, um inesperado acidente com o carro, obriga-o a ficar no mato. Por sorte, um fazendeiro socorreu-o, dando-lhe abrigo. Com o auxílio do fazendeiro, Alfredão pôde retornar à sua cidade. Já em casa, o moço felicíssimo pela ajuda que recebera, resolveu agradecer ao fazendeiro, através de uma carta.

Saquarema, 07 de outubro de 2009.

12º encontro

  • Recepção
  • Realização da Oficina 1
  • Estudo do TP1- unidades 3 e 4
  • Video: Ler devia ser proibido

Os cursistas foram divididos em dois grupos. Foi distribuído dois textos , onde os cursistas deveriam identificar a INTERTEXTUALIDADE contida neles. Foi uma atividade bastante prazerosa.

Saquarema, 21 de outubro de 2009.

13º encontro

  • Recepção
  • Realização da Oficina 2
  • Estudo do Tp2 Unidades 5 e 6
  • Texto : A vírgula

Saquarema, 04 de novembro de 2009.

14º encontro

  • Recepção
  • Realização da oficina 3
  • Estudo do TP2 - unidades 7 e 8
  • Vídeo: Vida de Maria
  • Video: Pleonasmo

Saquarema, 18 de novembro de 2009.

15º encontro

  • Recepção
  • Realização da oficina 4
  • Orientação do projeto

Reservamos este dia para a última oficina, foram tecidos comentários sobre o Gestar e a avaliação do programa . Os cursistas ficaram muitos satisfeitos com o curso e com o material.Disseram que o Gestar contribuiu muito nas suas aulas. As atividades são prazerosas para o aluno, tornando assim a aula mais agradável.

Saquarema, 02 de dezembro de 2009.

16º encontro

  • Recepção
  • Orientação do Projeto
  • Apresentação do Portifólio

Saquarema, 10 de dezembro de 2009.

  • Recepção
  • Orientação do Projeto
  • Portifólio
  • Encerramento do Gestar

A primeira turma do Gestar II vai deixar saudades. Fizemos o encerramento com um gostoso lanche.

"Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos"

.Miguel Unamuno

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O carteiro e o poeta


" A poesia não é de quem escreve, mas de quem precisa dela..."

TP 2 Unidades 7 e 8



TP2
Unidade 7 e 8 – A arte
Arte (
Latim Ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores.
A arte possui a função transcendente, ou seja, manchas de tinta sobre uma tela ou palavras escritas sobre um papel simbolizam estados de consciência humana, abrangendo percepção, emoção e razão (segundo Charles S. Peirce, fundador da semiótica). Essa seria a principal função da arte.
A arte é uma forma de conhecimento que está muito relacionada com o nosso cotidiano, embora nem sempre nos demos conta disso. Cada vez mais, torna-se difícil no mundo atual estabelecer uma divisão clara entre o que é ou não é arte, devido à facilidade de acesso às obras de arte e à sua produção. Por outro lado, as manifestações artísticas têm cada vez mais interseções, criando formas híbridas de arte.
As principais características da arte são: a fantasia, a interpretação da realidade, a conotação e a paixão pela forma.
Essas características criam um papel importante: por intermédio da fantasia e do jogo, a arte é um convite à (re) interpretação do mundo. Ao procurar expressar-se, o artista convida o próprio leitor a desvendar o mundo.


Unidade 8 - Linguagem figurada


Linguagem figurada ou figuras de linguagem são fugas, desvios das normas convencionais, não se encontram em padrões normais de comunicação. Tudo isso para se conseguir maior elegância ou ênfase na expressão.

Na linguagem literária, vários elementos concorrem para gerar um texto de caráter estético, e um deles certamente é o uso de figuras , mas não é o único.

As figuras de palavras podem dividir-se em dois grandes grupos:

- Metonímia ou transnominação uma figura de linguagem que consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles.



Formas de usos



Efeito pela causa:



Sócrates tomou as mortes. (O efeito é a morte, a causa é o veneno).



Causa pelo efeito:



Por favor, não fume dentro de casa: sou alérgica a cigarro. (O cigarro é a causa: a fumaça, o efeito. Podemos ser alérgicos a fumaça, mas não ao cigarro).



Marca pelo produto:



O meu irmãozinho adora danone.(Danone é a marca de um iogurte; o menino gosta de iogurte)



Autor pela obra:



Lemos Machado de Assis por interesse. (Ninguém, na verdade, lê o autor, mas as obras dele em geral).


Continente pelo conteúdo:



Bebeu o cálice da salvação. (Ninguém engole um cálice, mas sim a bebida que está nele.)



Possuidor pelo possuído:



Ir ao barbeiro. (O barbeiro trabalha na barbearia, aonde se vai - de fato, ninguém vai a uma pessoa, mas ao local onde ela está).



Matéria pelo objeto:



Quem por ferro fere... (ferro substitui, aqui, espada, por exemplo)


O lugar pela coisa:



Uma garrafa de Porto. (Porto é o nome da cidade conotada com a bebida - não é a cidade que fica na garrafa, mas sim a bebida).


O abstrato pelo concreto:



A juventude é corajosa e nem sempre consequente. ( juventude pela palavra jovens).
A coisa pela sua representação = (sinal pela coisa significada):
És a minha âncora. (em substituição de "segurança").


Parte pelo todo:



A mão empurrou o carrinho do bebê. (na verdade quem empurra o carrinho é a pessoa e não só a mão).


Instituição pelo que representa:



A igreja publicou seu novo livro (quem publica é uma editora ou alguém)


Causa primaria pela secundaria:



O engenheiro construiu mal o edifício (o engenheiro não constrói só planeja)


O inventor pelo invento:



Ele comprou um Ford (observe que estamos falando do criador não da marca)


O concreto pelo abstrato (e vice-versa):



A velhice deve ser respeitada (não é a velhice e sim os velhos)


Gênero pela espécie:



Os mortais são capazes de tudo


O singular pelo plural(vice-versa):



O brasileiro é um apaixonado pelo futebol (não é só um brasileiro e sim todos eles)
Determinado pelo inderteminado:


A materia pelo objeto:



Tirem os cristais (não estamos nos referindo aos cristais e sim aos copos)


A forma pela materia:



Ele cuida com carinho da redonda



Individuo pelas classes:



Odiava ser o judas da sala


Metáfora: é o emprego de palavra fora do seu sentido normal, por efeito de analogia (comparação).Exemplo:1º A Amazônia é o pulmão do mundo.2º Na sua mente povoa só maldade.No primeiro exemplo temos a metáfora impura, pois estão presentes os dois termos de comparação (Amazônia - pulmão); no segundo exemplo temos a metáfora pura, pois não está presente nenhum termo de comparação.A metáfora é o tipo de figuras de palavra que mais encontramos na língua portuguesa.
Diferente da Metonímia, outras figuras de linguagens como a Personificação e a Hipérbole mantêm com a Metáfora uma relação de união semântica, não podendo assim ser totalmente dissociada uma da outra. É como se tais figuras fossem “metáforas especiais”. Se observarmos a frase: “ Neste dia ensolarado, o mar me convida ao seu encontro e as ondas querem me abraçar” Temos a Metáfora na comparação sem o conectivo: O dia está tão lindo e o mar tão bom que é “como se” ele me convidasse para o mergulho e ondas estão tão movimentadas que “parecem” querer me abraçar. Temos também e de maneira simultânea, a Personificação, uma vez que “convidar” e “abraçar” são ações próprias de pessoas e não de seres inanimados como o mar ou as ondas.
O mesmo ocorre, com a metáfora e a Hipérbole. Vejamos essa outra frase: “ Chorei um rio de lágrimas”. Temos a Metáfora na comparação sem o conectivo: O choro era tão intenso e as lágrimas tantas que “ era como se fossem iguais” às águas de um rio. Temos também e de maneira simultânea, a Hipérbole, ora, não se pode alguém chorar um rio de lágrimas, por essa ser uma quantidade de lágrimas impossível de alguém chorar. Registra-se aí, nitidamente o modo exagerado de se expressar.
O fogo dançava com a chuva” ( Metáfora = Personificação) “ A lua roubara todo o seu brilho, naquela noite” (Metáfora = Personificação) “ Eles morreram de rir com a peça”. (Metáfora = Hipérbole) “ Choveu mais de meia hora sem para, foi um dilúvio!” (Metáfora = Hipérbole)

Antítese é uma figura de linguagem (figuras de estilo) que consiste na exposição de ideias opostas. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. Esse recurso foi especialmente utilizado pelos autores do período Barroco. O contraste que se estabelece serve, essencialmente, para dar uma ênfase aos conceitos envolvidos que não se conseguiria com a exposição isolada dos mesmos. É uma figura relacionada e muitas vezes confundida com o paradoxo. Várias antíteses podem ser feitas através de Amor e Ódio, Sol e Chuva, Paraíso e Inferno, Deus e Diabo.
A antítese é a figura mais utilizada no Barroco, estilo de época conhecido como arte do conflito, em que também há presença de paradoxos, por apresentar oposições nas idéias expressas.
Exemplos:
"Já estou cheio de me sentir vazio." (Renato Russo)



"Uma menina me ensinou, quase tudo que eu sei, era quase escravidão, mas ela me tratava como um rei" (Renato Russo)



"Eu vi a cara da morte, e ela estava viva". (Cazuza)



"Será que eu sou Medieval? Baby, eu me acho um cara tão atual, Na moda da nova idade média." (Cazuza)



"Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada" (Humberto Gessinger)



A ironia é um instrumento de literatura ou de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos. Na Literatura, a ironia é a arte de gozar com alguém ou de alguma coisa, com vista a obter uma reacção do leitor, ouvinte ou interlocutor.
Ela pode ser utilizada, entre outras formas, com o objetivo de denunciar, de criticar ou de censurar algo. Para tal, o locutor descreve a realidade com termos aparentemente valorizantes, mas com a finalidade de desvalorizar. A ironia convida o leitor ou o ouvinte, a ser activo durante a leitura, para refletir sobre o tema e escolher uma determinada posição.

Há algumas figuras ligadas ao campo sonoro do texto, exploradadas sobretudo na poesia. As principais são:
· Aliteração é uma figura de linguagem que consiste em repetir sons de sons consonantais idênticos ou semelhantes em um verso ou em uma frase, especialmente as sílabas tônicas. A assonância é largamente utilizada em poesias mas também pode ser empregada em prosas, especialmente em frases curtas.
Em horas inda louras, lindasClorindas e Belindas, brandasBrincam nos tempos das BerlindasAs vindas vendo das varandas.(Fernando Pessoa)
· Onomatopeia é uma figura de linguagem na qual se imita um som com um fonema ou palavra. Ruídos, gritos, canto de animais, sons da natureza, barulho de máquinas, o timbre da voz humana fazem parte do universo das onomatopeias. Por exemplo, para os índios tupis tak e tatak significam dar estalo ou bater e tek é o som de algo quebrando. As onomatopeias, em geral, são de entendimento universal. Geralmente, as onomatopeias são usadas em histórias em quadrinhos.



Exemplos
Ai! –dor ou grito emoção
Ai, ai... –lamentação
Ah! – grito
Rá Rá Rá ! – riso
Atchim! - espirro

Pleonasmo pode ser tanto uma figura de linguagem quanto um vício de linguagem. O pleonasmo é uma redundância (proposital ou não) em uma expressão, enfatizando-a.
Exemplos:
"E rir meu riso"(Vinícius de Moraes)



Vamos fugir para outro lugar"(Gilberto Gil)



Pleonasmo Vicioso



"Amanhecer o dia."
"Almirante da Marinha."
"Cursar um curso."
"Monopólio exclusivo."
"Opinião individual de cada um.”